O concurso para comprar 117 automotoras eléctricas para a CP, por 819 milhões de euros, está na fase final de adjudicação, revelou hoje o ministro das Infraestruturas.
“Estamos na fase final da adjudicação do maior contrato de sempre de aquisição de comboios – são 117 -, e contamos fechar muito rapidamente”, disse João Galamba, durante uma sessão sobre o ponto de situação da modernização da Linha do Algarve.
Na altura, o Governo esperava que o primeiro comboio chegasse em 2026 e que a totalidade das composições estivesse em circulação em 2029.
“Com este investimento na infra-estrutura e no material circulante, aquilo que queremos, de facto, é ultrapassar o abandono relativo da ferrovia durante muito tempo – demasiado tempo – e dotar o nosso país de um sistema moderno, fiável, seguro e não poluente”, destacou João Galamba, em Olhão.
O ministro, acompanhado pelo secretário de Estado das Infraestruturas, Frederico Francisco, e por autoridades locais, viajou de comboio desde Faro, num curto percurso de cerca de 12 minutos.
João Galamba garantiu que a obra de electrificação da Linha do Algarve, que está a ser desenvolvida pela Infraestruturas de Portugal (IP) em dois troços – Faro-Vila Real de Santo António (56 quilómetros) e Tunes-Lagos (45 quilómetros) -, será concluída no próximo ano.
“Contamos ter esta electrificação concluída durante o ano de 2024 e tentaremos que aconteça tão cedo quanto possível. É possível terminar ainda no primeiro semestre. Já sabemos como estas coisas são, não me quero comprometer com uma data, mas [será] seguramente no ano de 2024”, afirmou.
Inicialmente, o Ferrovia 2020 previa a conclusão dos trabalhos em Agosto de 2021, pelo que a previsão do ministro aponta para um atraso de três anos.
A obra permitirá a redução do tempo de percurso dos serviços regionais em 25 minutos entre Lagos e Vila Real de Santo António.
O presidente do Conselho de Administração da IP, Miguel Cruz, sublinhou no seu discurso que a empresa vai fechar o ano de 2023 com mais de 500 milhões de euros em investimento ferroviário.
“Em 2022, fechámos com 417 milhões de euros [de investimento ferroviário]. Temos vindo a aumentar sistematicamente o esforço de investimento ferroviário. Mesmo descontando o efeito de taxa de inflação, 2022 foi um ano de pico de investimento ferroviário e 2023 fechará acima dos 500 milhões de euros. Portanto, será um pico acima do pico de 2022”, anunciou o responsável.
Também a linha da Beira Alta era prioridade e já leva quase 9 anos de obra como aeroporto de Lisboa que não aceita o novo HUB da DHL, etc
Também a linha da Beira Alta era prioridade e já leva quase 9 anos de obra como aeroporto de Lisboa que não aceita o novo HUB da DHL, etc e a da Beira Alta talvez termine em 2024, etc, etc
O abandono da ferrovia foi feito por Sócrates e Costa como todos sabem, agora queixam-se !? Nem a linha da Beira Alta, de Cascais, etc, acabaram !?