O porto de Sines deverá ter em 2021 o melhor ano de sempre, acredita José Luís Cacho, presidente da APS, animado pelos resultados do primeiro semestre.
Depois de, em 2020, ter conseguido resistir à pandemia e ao fim da movimentação de carvão, e crescido ainda face a 2019, o porto de Sines encaminha-se para atingir o melhor ano de sempre, com um crescimento homólogo entre os 10% e os 15%, avançou José Luís Cacho, em entrevista ao “Jornal de Negócios” e “Antena Um”.
O dirigente não o precisou, mas estaria, muito provavelmente, a referir-se ao tráfego de contentores, cujo recorde data de 2018, com 1,75 milhões de TEU. Em 2020, contaram-se 1,6 milhões de TEU, com um crescimento homólogo de 13,3%.
Em termos globais, recorde-se, Sines movimentou 42,2 milhões de toneladas no ano passado. Até agora, o melhor ano do porto alentejano foi 2016, quando se registaram 51,2 milhões de toneladas.
O presidente da APS lembrou que, com o fim da movimentação do carvão, se perdeu cerca de 15% da tonelagem, ao mesmo tempo que salientou o contributo determinante da carga contentorizada para a recuperação e mesmo a superação dos resultados anteriores.
O atraso de cinco anos (2014 e 2019) na contratualização da expansão do Terminal XXI terá feito Sines perder 500 mil / um milhão de TEU, concedeu o dirigente, mas agora, com os trabalhos em curso, a expectativa é chegar aos dois milhões de TEU movimentados já em 2022 e duplicar esse número dentro de quatro a cinco anos, acrescentou. Assim se cumprindo, ou ficando lá perto, o objectivo de colocar o porto português no top 10 europeu, disse.
Sobre o terminal Vasco da Gama, José Luís Cacho desvalorizou o facto de o primeiro concurso não ter vingado, salientando que o que está em causa é garantir a capacidade para Sines continuar a crescer. O novo caderno de encargos terá em conta o novo contexto do mercado, mas manterá os objectivos de longo prazo, ou seja, atingir os 3,5 milhões de TEU/ano ao cabo de 35 anos (a concessão será de 50 anos).
Sem se deter em pormenores, o presidente do porto alentejano admitiu que o investimento inicial exigido aos concorrentes poderá ser menor (traduzindo-se numa menor capacidade instalada no arranque das operações). O lançamento de novo procedimento está nas mãos do Governo, disse.
Infelizmente volta a não ser verdade o que diz o presidente do porto de Sines, José Luís Cacho, como nunca se concretizou objectivo de há 10 anos e não 5 de Ana Paula Vitorino de ultrapassar o porto de Barcelona. Como é hábito o PS promete tudo e nada faz, Portugal nos últimos 20 anos viu o PIB crescer 0 %, vão embora, vergonha.