A Lisnave reparou 67 navios em 2016, menos 40 do que em 2015, mas a empresa diz que manteve a liderança europeia na reparação de petroleiros e considera que teve um “desempenho positivo” face à crise da reparação naval.
“A Lisnave, num ano particularmente difícil para a reparação naval a nível mundial, marcado pela crise do sector de transporte marítimo e pelo aumento da concorrência internacional, teve em 2016 um desempenho positivo, reparando 67 navios, provenientes de 39 diferentes clientes, oriundos de 17 países”, refere a empresa em comunicado.
Apesar da crise no sector do transporte marítimo, a empresa garante que houve “um significativo aumento do volume de trabalho por navio” nas reparações efectuadas nos estaleiros navais de Setúbal.
Por outro lado, a Lisnave garante que mantém a “liderança europeia na reparação de petroleiros”, com a entrada de “51 navios” deste segmento do mercado nos estaleiros da Mitrena, durante o ano de 2016.
A empresa considera também que o “reconhecimento do trabalho de qualidade” desenvolvido nos estaleiros navais da Mitrena “está patente no elevado número de reparações com origem em clientes fiéis no ano de 2016, confirmando assim uma tendência constante nos últimos anos de actividade”.
A Lisnave destaca as encomendas recebidas de grandes empresas do sector, como a Teekay, Tsakos Columbia Shipmanagment, American Eagle Tankers e PDV Marina.
Os resultados da Lisnave em 2016 só deverão ser conhecidos durante o próximo mês de Março. Em 2015, a empresa registou um lucro líquido de 13,6 milhões de euros.
Com Lusa