Nos 50 anos de democracia, Portugal ganhou mais de três mil quilómetros de auto-estradas e perdeu mais de mil quilómetros de linhas férreas, concluiu a Pordata.
“Nestes 50 anos, com a adesão à União Europeia, a modernização do país, em termos de transporte, passou por uma aposta nas infra-estruturas rodoviárias: a partir de 1997, acelera-se o crescimento da rede de auto-estradas e, atualmente, há mais km de auto-estradas do que caminhos de ferro”, concluiu a base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, no retrato do país intitulado “50 anos de Democracia em números” e publicado hoje, na véspera do 50.º aniversário da Revolução de 25 de Abril de 1974.
Na verdade, no que toca à rodovia, se em 1974 a rede de auto-estradas era praticamente inexistente (apenas 66 quilómetros), 50 anos depois Portugal tem, reconhecidamente, uma das maiores – e melhores – redes europeias.
Na inversa, na ferrovia, Portugal encerrou mais de mil quilómetros de linhas, particularmente no Interior, e a rede que existe só nos últimos anos “acelerou” nas obras (demoradas…) de electrificação e modernização (mitigada). Linhas novas são praticamente inexistentes.
No trabalho da autoria de Ricardo Garcia e Ana Serra, a Pordata ilustra as mudanças ocorridas no país, especialmente em termos de demografia, perfil da população em geral e das famílias em particular, modernização nos transportes, no acesso à saúde e educação, no mundo do trabalho e proteção social, ou nas condições de vida dos portugueses.
A incompetência de Sócrates e Costa são únicos responsáveis pelo atraso na ferrovia, vergonha !
Também pelo atraso na construção do futuro NAL – novo aeroporto de Lisboa e 3a travessia do tejo !
Tambem pela NÃO construcao do novo aeroporto de Lisboa e 3a travessia do tejo, incompetência !
Também após30 anos de investimento da IP, pela não conclusão da renovação ferroviária da linha da Beira Alta, tendo sido investidos 1 biliões de euros !