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A decadência da Marinha Mercante em Portugal: uma oportunidade perdida?

por Iris Delgado
31/08/2023
em Opinião
7
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Não há quem não se envaideça ao falar da nossa história marítima, da nossa localização estratégica, e da longa tradição de comércio e navegação que remonta ao tempo em que Portugal “descobriu” novos mundos.

Tendemos a olhar para o passado com saudade e orgulho sem, contudo, procurar integrar esse mesmo passado no presente e no futuro. O que, invariavelmente, me leva a questionar: seremos uma nação marítima com medo de “molhar o pézinho”?

Nas últimas décadas a marinha mercante em Portugal tem enfrentado um declínio acentuado. O número de navios mercantes portugueses tem diminuído, e a indústria enfrenta vários desafios, desde a concorrência global até à falta de investimento. Mas será esta decadência irreversível, ou existe uma oportunidade para a renovação?

A marinha mercante portuguesa tem sido historicamente associada às colónias e ao Ultramar, e não soube redirecionar o seu foco para explorar o potencial do mercado global. Com efeito, a (inexistente) marinha mercante portuguesa sofreu o seu golpe final em 2004, com a venda da Soponata – Sociedade Portuguesa de Navios-Tanques, Lda. à empresa norte-americana General Maritime.

Em rigor, temos de reconhecer que esta decadência é parte de uma tendência global, em que a globalização e a liberalização do comércio levaram a que a concorrência na indústria marítima tenha aumentado. Muitos países, especialmente aqueles com custos laborais mais baixos [que, e à boleia da mensagem profundamente humanista que o Papa Francisco trouxe a Portugal nestas Jornadas da Juventude, devemos correlacionar com condições laborais mais degradadas], têm conseguido atrair mais negócios e investimento. Mas isto não explicará tudo.

Em comparação com a marinha mercante da Grécia, por exemplo, é enorme o contraste. A Grécia destaca-se como uma das maiores potências marítimas do mundo, com uma frota diversificada e extensa, proporcionando prosperidade económica e emprego no setor.

Faltam armadores portugueses e faltam profissionais especializados e capacidade de os fixar em terreno nacional.

Como Luis Miguel Correia, um estudioso da História da nossa marinha mercante e dos respetivos navios, com vários livros publicados sobre o assunto, tem defendido, o que se tem assistido ao longo dos últimos 50 anos é a um retrocesso da cultura marítima em Portugal, resultando na falta de promoção de atividades económicas associadas ao mar, como o transporte marítimo.

Segundo os dados oficias de 2021 disponibilizados pelo IMT, a bandeira portuguesa acolhe 3 e 683 navios no registo convencional e do registo internacional de navios da Madeira (MAR), respetivamente. Por cada navio registado no MAR abre-se a oportunidade para quotas de marítimos portugueses, potenciando a criação de emprego e abrindo portas para o desenvolvimento de habilidades e competências específicas sendo que, todavia, segundo os mesmos dados do IMT, apenas 3% da tripulação é portuguesa

Faltam armadores portugueses e faltam profissionais especializados e capacidade de os fixar em terreno nacional.

Ao nível do ensino a Escola Náutica Infante Dom Henrique (ENIDH) tem-se destacado por formar profissionais de excelência, reconhecidos em qualquer parte do mundo, apresentando em 2017 uma impressionante taxa de empregabilidade de 98%. Portugal destaca-se como uma fonte reconhecida de talento – malgrado esse talento ser maioritariamente exportado.

A oferta formativa atual é inadequada, pouco atrativa e centralizada. Para além do quadro de oficiais, é essencial que se reforcem os mecanismos de apoio à inserção dos jovens na vida ativa, com saídas profissionais após o 12.º ano. O ensino profissional e politécnico dedicado ao setor do transporte marítimo, com uma ênfase na aprendizagem prática e aplicada, prepara os alunos diretamente para carreiras em campos especializados como navegação, engenharia marinha e logística portuária.

O ITN – Instituto de Tecnologias Náuticas era, desde 1991, a única escola profissional a nível nacional do setor dos transportes marítimos, manutenção de navios de comércio e náutica de recreio, sendo o seu encerramento mais um golpe duro para o setor. Perde-se, assim, um ensino diferenciado que permitia encaminhar jovens, nacionais e estrangeiros, para uma carreira especializada e estável.

Para resgatar o passado glorioso e alavancar a marinha mercante portuguesa (o que resta dela!) é imperativo enfrentar os desafios de forma estratégica. A diversificação da frota, o incentivo a armadores nacionais, a descentralização da formação marítima, evitar a sectarização e o estímulo para as atividades económicas relacionadas com o mar são pilares essenciais para o renascimento desta atividade. Com a crescente consciência ambiental e a transição para uma economia mais verde, a indústria marítima mundial está a passar por uma transformação profunda. Há uma crescente procura por transportes marítimos mais sustentáveis e eficientes, e Portugal tem a oportunidade de se posicionar na vanguarda desta transformação.

É chegada a hora de resgatar a nossa cultura marítima, promovendo uma visão ambiciosa e empreendedora que encare o mar como uma fonte inesgotável de oportunidades. Ou vamos já tarde de mais?

IRIS DELGADO

Mestre em Gestão Portuária pela ENIDH

Pós-graduada em “Maritime Law”, com especialização em “‘Oil and Chemical Pollution”, pela London Metropolitan University

Comentários 7

  1. José Modesto says:
    3 semanas atrás

    O mais caricato é que muitos profissionais do shipping, nunca entraram num navio, nem sabem onde fica a popa e a ré do mesmo.

  2. Joaquim Botelho says:
    3 semanas atrás

    Estou totalmente de acordo e julgo que nunca é tarde.

  3. Miguel Vieira de Castro says:
    3 semanas atrás

    Concordo em parte… O maior problema que a ENIDH tem não é de captar alunos (as vages de pilotagem pelo menos ficam completas e com médias de admissão altas). E se for necessário ter mais alunos, caberá ao Ministério da Educação abrir mais vagas. O problema principal é que quando estes alunos acabam, não têm onde embarcar como praticantes, e até à data o Governo nunca arranjou uma maneira de promover o embarque destes alunos nos navios registados no MAR. Se não fosse o esforço feito pela Mystic Cruises para os embarcar quase todos nos seus navios, provavelmente ainda andavam a ver passar navios.

  4. Pedro Martins says:
    3 semanas atrás

    A decadência não é de agora mas é mais dramática que nunca ao ponto de, se nada for feito de significativo, dentro de uma geração não iremos ter Oficiais e Marinhagem para assegurar os serviços mínimos na Marinha Mercante Nacional com reflexos muito negativos na economia do País.

  5. Nicolau Veríssimo says:
    3 semanas atrás

    Não concordo com o discurso do 11° parágrafo, quando se escreve que o ITN era a única Escola que formava alunos para as classes de Mestrança e Marinhagem.
    Em 1991, ano da criação do Instituto das Tecnologias Náuticas, existia a Escola de Mestrança e Marinhagem, a Escola Portuguesa de Pescas, entretanto extintas.
    A extinção daquelas Escolas fez surgir a Escola das Marinhas de Comércio e Pescas, que mais tarde seria, igualmente, extinta fazendo aparecer a Escola de Pescas e da Marinha de Comércio.
    Esta Escola preparava, excelentemente, profissionais para a Marinha de Pesca e Marinha de Comércio.
    Convém não esquecer o ensino náutico público que formou imensos profissionais por esse Portugal fora, incluindo nas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira.
    Fui Professor em todas as Escolas referidas, incluindo o ITN.

  6. Tiago Sousa says:
    2 semanas atrás

    Tristemente, já nem capacidade temos, de abastecer adequadamente as regiões autónomas, nem garantir via marítima, os movimentos pendulares dos portugueses entre o continente e as regiões.
    Desde 2006 que trabalho a atracar navios tanques em vários portos…. O único e último navio tanque português que atraquei, foi já em 2008 ( Galp Setúbal ) em Leixões…
    Estamos de joelhos, e sem volte face aparente, naquilo que é a indústria do mar, e também naquilo que é o ensino do mar e para o mar.

  7. Bruno Silva says:
    2 semanas atrás

    Nao estou dentro do assunto referido ,mas parece me ,que tal como outros sectores que deixaram de existir ,este foi mais um metido no saco dos interesses,houve alguém que encheu os bolsos com a decadência, falta de investimento, o brio na nossa capacidade de trabalho na mainha mercante Portuguesa!!!!
    Porem os Portugueses são demasiado brandos,
    Do tipo:
    Enquanto não bater a minha porta ta-se bem
    Verifica se hoje ,em qualquer sector ,em decisões que afectam a vida das pessoas…
    Resultado :
    Anda se uma vida inteira a pagar coisas sem nexo a perder trabalho ,a não renovar a sabedoria,em sectores que somos Profissionais
    A isto podemos agradecer aos nossos politicos devido a enorme carga fiscal,ao desinvestimento ,e ao crescente mercado paralelo
    Resumindo:
    Temos uma cambada de chulos ,eleitos por todos nos ,que nos roubam,nos tiram o nosso trabalho ,e ainda por cima Pagam-nos mal

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