Os construtores automóveis instalados em Portugal produziram 34 299 veículos comerciais no primeiro semestre, menos 14,7% (cerca de seis mil) do que há um ano, revelou a ACAP.
A produção de comerciais ligeiros recuou 14,1%, para 32 189 unidades, enquanto a de pesados de mercadorias caiu 23,2% para 2 090 e a de autocarros afundou 58,3% para 20.
A Stellantis Mangualde garantiu 90% da produção de comerciais ligeiros, com 29 055 veículos (menos 12,2% em termos homólogos), enquanto a Mitsubishi Tramagal respondeu por 7,2% com 2 307 (-30%) e a Toyota Caetano entregou os restantes 877 (-22,6%).
A produção dos pesados de mercadorias foi integralmente realizada pela Mitsubishi Tramagal, e a de autocarros pela CaetanoBus.
Em Junho, a PSA Mangualde produziu os primeiros cinco comerciais ligeiros eléctricos, terminando assim o monopólio dos veículos a combustão. Uma novidade que tenderá a crescer, no último trimestre do ano, com o arranque da produção em série.
Já nos pesados, a ACAP contabilizou no primeiro semestre 252 camiões e 17 autocarros eléctricos, e três autocarros a hidrogénio.
Em Junho, a produção nacional de veículos comerciais ficou-se pelas 6 034 unidades (-3,6% em termos homólogos), sendo 5 902 ligeiros de mercadorias (+2,1%), 129 pesados de mercadorias (-72,8%) e três autocarros (-50%).
