Agosto foi um mês recorde para a produção nacional de veículos comerciais, com um total de 3 873 veículos, segundo a ACAP.
A “culpa” do recorde foi da produção de comerciais ligeiros, que aumentou 75,8% para 3 818 veículos. Só a Stellantis Mangualde garantiu 3 243 (num crescimento de 70%), a que se somaram 247 (+42,8%) da Mitsubishi do Tramagal e 328 (+260,4%) da Toyota Caetano.
Nos veículos pesados, registou-se uma quebra de 78,5%, com apenas 55 unidades produzidas: 53 camiões (-78,1%) na Mitsubishi do Tramagal e dois autocarros (-85,7%) da CaetanoBus.
O forte resultado global de Agosto permitiu reduzir as perdas acumuladas em 2024 a apenas -7,2% face ao máximo de há um ano. Nos oito primeiro meses foram produzidos 45 739 veículos comerciais, sendo 43 546 ligeiros de mercadorias (-4,7% em termos homólogos), 2 157 pesados de mercadorias (-38,5%) e 36 autocarros (-53,2%).
Da Stellantis Mangualde saíram 39 066 carrinhas (-2,7%); da Mitsubishi do Tramagal 3 081 carrinhas (-25,5%) e 2 157 camiões (-38,5%); da Toyota Caetano 1 399 comerciais ligeiros (-0,8%) e da CaeanoBus (36 autocarros (-53,25).
De salientar a produção de 260 ligeiros de mercadorias eléctricos pela Toyota Caetano (uma estreia), a que se somaram os primeiros sete produzidos na Stellantis Mangualde.
Já nos pesados, nos primeiros oito meses contaram-se 263 camiões eléctricos e 18 autocarros eléctricos e outros tantos a hidrogénio.