Em Outubro, venderam-se em Portugal 367 camiões, 15,8% menos que no mês homólogo de 2019. No acumulado dos dez meses, a quebra é de 31,8%, com 2 927 matrículas.
Depois do “brilharete” da DAF em Setembro, o negócio da venda de camiões em Portugal regressou à “normalidade”, com praticamente todas as marcas em terreno negativo, de acordo com a ACAP.
As excepções foram a Volvo, a marca mais vendida no mês passado (72 unidades), a crescer 35,8%, e a Renault Trucks, que não subiu nem desceu, com 41 matrículas.
Entre as demais, a Scania recuou 48,2% para 59 matrículas, a Mercedes cedeu 14,5% para 53 vendas, a MAN deslizou 2,2% com 45 registos, e a DAF afundou 48,6% e ficou nos 37 camiões.
Ainda assim, a marca holandesa do Grupo Paccar continua a liderar o mercado nacional de camiões, no acumulado dos primeiros 10 meses do ano, com 632 matrículas (17,9% abaixo do realizado há um ano).
Seguem-se-lhe a Volvo (429 registos, menos 16,7%) e a MAN (406, menos 8,8%). A Scania, número um em Portugal nos últimos anos, conta 348 matrículas (menos 61,5%). A Iveco é a única entre as principais marcas a crescer, mas apenas 0,3%, com 315 matríciulas. A Renault Trucks conta 301 e a Mercedes 244.