Apesar da quebra das vendas, por causa da pandemia, o diesel aumentou a sua quota no mercado de carrinhas na União Europeia, de acordo com a ACEA.
No ano passado, as vendas de vans a diesel caíram 17,2%, face a 2019, para 1,3 milhões de unidades, mas ainda assim a sua quota de mercado aumentou, de 91,7% para 92,4%.
Mais castigadas ainda pela pandemia foram as carrinhas alimentadas a gasolina, que caíram para cerca de metade, com apenas 49 056 registos. Resultado, a sua quota de mercado reduziu-se, de 5,1% para 3,4%.
Apesar da quase hegemonia dos combustíveis fósseis tradicionais, verificou-se em 2020 um crescimento nas vendas de comerciais ligeiros “limpos” na UE, avança a ACEA.
As vendas de vans eléctricas, por exemplo, cresceu 26,2% e atingiu as 28 597 unidades (22 668, em 2019). França (9 209) e Alemanha (8 830) impulsionaram as matrículas.
Maior, em termos absolutos e relativos foi o aumento das matrículas dos híbridos: 12 698 em 2020, contra 4 617 em 2019, o que representou um salto de 175%. Ainda assim, lembra a ACEA, a sua quota de mercado permaneceu abaixo do 1%.
No concernente às carrinhas alimentadas a energias alternativas (GN, GPL, biofuel, etanol), registou-se uma quebra de 29,5% nas matrículas, para 19 346, face às 27 423 de 2019.
Por cá, matricularam-se em 2020 261 vans eléctricas (213 em 2019), nove híbridas (quatro) e quatro a combustíveis alternativos (23).