Os camiões a diesel representaram mais de 96% dos pesados de mercadorias registados na UE, em 2020, de acordo com os dados da ACEA.
Apesar da quebra de 25,5% nas vendas, no ano passado, por causa da pandemia, o diesel manteve-se como o combustível hegemónico entre os os camiões matriculados na UE, tendo perdido apenas 1,1 pontos percentuais para a “concorrência”.
Segundo os dados da ACEA, em 2020 foram matriculados 266 150 camiões a diesel. Alimentados a gasolina contaram-se apenas 210.
Pesados de mercadorias eléctricos contaram-se 1 059, o que representou um crescimento homólogo de 42,1% (745 em 2019). Híbridos foram registados 351, mais 84, ou 31,5%, que no ano anterior.
Com um crescimento homólogo de 5,8%, os camiões alimentados a energias eléctricos (gás natural, em mais de 90% dos casos), atingiram as 6 861 matrículas.
Em todos os casos, a Alemanha, o principal mercado europeu, foi quem mais impulsionou as vendas.
Em Portugal, matricularam-se, no ano passado, dois camiões híbridos (foram nove em 2019) e 55 (57) de energias alternativas.