O Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações Portuárias (SNTP) desconvocou a greve de dez dias que deveria arrancar na próxima terça-feira, dia 4.
Em comunicado, o sindicato justificou a desconvocação da paralisação com “o acordo acabado de alcançar com a Tutela sectorial, quanto à actualização salarial para 2024”.
O acordo foi confirmado pelo Ministério das Infraestruturas e Habitação que, também em comunicado, anunciou que “Na sequência das conversações que decorrem entre o Ministério das Infraestruturas e Habitação, as administrações portuárias e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações Portuárias (SNTAP), foi possível chegar a um entendimento sobre o Acordo Colectivo de Trabalho e sobre matérias salariais definidas em portaria conjunta do Ministério das Finanças e do Ministério das Infraestruturas e Habitação”.
“O Ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, e o Ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, com uma total abertura às negociações, congratulam-se com o entendimento alcançado e com o levantamento da greve pré-anunciada pelo SNTAP, reiterando a sua postura de continuidade para o diálogo com os sindicatos do sector”, acrescenta nota governamental.
A greve anunciada pelo SNTAP previa dez dias de paralisação total nos portos, por períodos intercalados de 48 horas, nos dias 4 e 5, 8 e 9, 12 e 13, 18 e 19 e 27 e 28.
No pré-aviso emitido a propósito, o sindicato justificava a paralisação com a “Ausência de resposta à proposta de valorização remuneratória para 2024 apresentada por este Sindicato, há mais de meio ano: Bloqueamento do processo de revisão do ACT/A.E. em vigor, outorgado entre este Sindicato e as Administrações Portuárias; Reiterada atitude de hostilidade e desconsideração por parte da generalidade das Administrações Portuárias relativamente a este Sindicato e, consequentemente, para com os Trabalhadores que representa, reflectida, por exemplo, na ausência de resposta a pedido de reunião”.
Os anúncios de greves dos trabalhadores das administrações portuárias têm-se repetido praticamente desde 2018, pelo menos, no essencial com as mesmas motivações, e em regra têm sido desconvocadas à última hora com princípios de acordo com a tutela.
Quando é que governo prolonga todas as várias concessões com a Yilport, Leixões, Lisboa e a de Setúbal para os Turcos investirem muito mais ? …
Ao contrário dos desgovernos PS que foram destruindo os portos de Norte a Sul, com Ana Paula Vitorino, mulher de Cabrita, e o ministro “Jamais” com AD crescemos e criamos riqueza na agricultura e na industría !!
Governo PS tinha prometido novas concessões por periodos longos, 60 – 70 anos, para incentivar os gra des investimentos e permitir seu retorno financeiro