“É preocupante que as ligações ferroviárias internacionais em bitola europeia não constem das principais prioridades do GTIEVA” em matéria de investimentos em infra-estruturas de transportes, critica a Adfersit em comunicado.
“Do que já se sabe – acrescenta a associação liderada por Mário Lopes -, a nova linha Aveiro – Vilar Formoso, a mais necessária ao desenvolvimento de Portugal, não consta dos 30 projectos recomendados” e “a linha Poceitão-Caia, com ligações aos portos de Sines e Setúbal, também não faz parte das primeiras prioridades”.
A ser assim, insiste a Adfersit, “Portugal vai continuar a ser a economia europeia mais dependente dos camiões TIR” e verificar-se-á “um desperdício trágico e irreversível de milhares de milhões de euros de fundos comunitários que serão aproveitados por outros países”.
“A UE pode comparticipar estes projectos a 85%, desde que Portugal consiga apresentá-los até 2016”, reforça a associação, para quem “o investimento público necessário seria facilmente recuperado em impostos e na redução de despesas sociais”.
A terminar, a Adfersit “saúda o debate público” e reserva para depois da divulgação pública do relatório “uma análise mais aprofundada e abrangente do mesmo”.