A administração da Transtejo pediu a demissão e o Governo aceitou. Na hora de sair, Marina Ferreira deixou duras críticas ao Tribunal de Contas.
A administração da Transtejo, liderada por Marina Ferreira, apresentou esta tarde a demissão, na sequência da divulgação do acórdão do Tribunal de Contas que negou o visto prévio à compra das baterias para os ferries eléctricos por ajuste directo e critica todo o processo.
As críticas dos juízes não ficaram sem resposta. Na conferência de imprensa de hoje em que comunicou a demissão, Marina Ferreira considerou-se “ofensivas a ultrajantes”.
“Inicialmente, estava previsto um modelo da compra de baterias diferente deste. Nunca, nunca, foi sequer imaginado que os navios podiam vir sem baterias, porque estão a ver nas nossas caras não somos maluquinhos, sabemos perfeitamente que não há navios sem baterias e, por isso, lamento a falta de respeito que têm pelas pessoas e assim acho importante estar aqui a dar a cara”, afirmou.
“Em 2019, quando este processo foi preparado, o preço das baterias estava a descer vertiginosamente”, lembrou, explicando a opção por não comprar logo todas as baterias. “Não foi uma experiência, mas sim a necessidade de precaver que se caso – como os navios só iriam ser entregues bastante anos depois – caso os preços das baterias mantivessem aquela tendência de descer, não fossemos à partida comprometermo-nos com um valor que passados dois ou três, quatro anos, estaria em metade ou em um quinto do preço. E, portanto, optámos por deixar de fora o conjunto principal das baterias e incluir apenas as baterias necessárias para um navio”, disse a gestora.
O ajuste directo para a compra das baterias em falta justificou-se, na opinião de Marina Ferreira, porque “do ponto de vista do risco para a Transtejo, aconselhávamos a que, nesta fase, a compra fosse efectuada directamente ao estaleiro para que os navios viessem direitinhos e já com as baterias todas montadas”.
Em face do “chumbo” do Tribunal de Contas, a Transtejo terá agora de avançar com um concurso para a compra das baterias.
Entretanto, o ministro do Ambiente aceitou o o pedido de demissão da equipa liderada por Marina Ferreira.
No imediato, foi constituída “uma equipa dedicada a apoiar a empresa na decisão que garanta a aquisição de baterias, em data aproximada à que estava prevista para a chegada dos barcos”, acrescenta a nota.
“O objectivo é permitir a disponibilidade das baterias nos prazos adequados, de modo a não impactar na operação da nova frota”.
Antonio Costa e Pedro Nuno Santos serem duas anedotas não é novidade nenhuma porque foram sempre, o estado da Economia prova isso mesmo, deuxaram os transportes todos falidos e por se modernizar. Mas nem comprarem os novos barcos elétricos para atravessar o rio Tejo para a outra margem : Alcochete, Montijo, Barreiro, etc, é humilhante e de Pais de 3o Mundo mesmo ! Basta de corrupção na escolha dos Jobs for the Boys do PS, nem aeroporto nem 3a travessia, para a rua !
Administração da transtejo / soflusa presidida por amiga de ana paula vitorino amiga de Costa, máfia do PS que destroi Portugal desde José Sócrates !