A espanhola AENA ganhou a concessão de 11 aeroportos brasileiros, com destaque para o de Congonhas, em São Paulo, o segundo maior do país, com 10 milhões de passageiros.
A AENA foi a a única empresa a apresentar uma proposta, tendo oferecido 2,4 mil milhões de reais (cerca de 460 milhões de euros), 231% mais do que o preço mínimo fixado pelas autoridades brasileiras (740,1 milhões de reais ou 143 milhões de euros).
Acresce àquele valor inicial o compromisso de investir 5,8 mil milhões de reais (cerca de mil milhões de euros) ao longo dos 30 anos das concessões.
Alem do aeroporto de Congonhas, a gestora aeroportuária espanhola ficou com a gestão dos aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, no estado de Mato Grosso do Sul, Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira, no Pará, e Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, no estado de Minas Gerais.
A Aena já administra outros seis aeroportos no Brasil, incluindo Recife, um dos cinco mais movimentados do país, Maceió, Aracajú e João Pessoa, Campina Grande e Juazeiro do Norte.
A partir de agora com 17 aeroportos, a gestora espanhola posiciona-se como uma das principais do Brasil.
A Aena assume-se como a maior gestora aeroportuária do mundo. A empresa foi parcialmente privatizada (49% do capital) em 2015, estando cotada em Bolsa desde então.