A AEP e 14 empresas nacionais da fileira médico-hospitalar vão estar no Dubai, entre os dias 24 e 27 de Janeiro, para participar na feira ARAB HEALTH 2022, o mais importante certame do Médio Oriente e o segundo maior do mundo para o setor da saúde.
Sempre com o objetivo de apoiar as empresas no processo de diversificação de mercados, a AEP organiza, há 11 anos consecutivos, através do projecto BOW – Business on the Way, a participação nacional na feira, que este ano irá contar com 14 empresas.
O balanço que as empresas fazem das participações em edições anteriores é muito positivo. As empresas apontam como factores distintivos a dimensão dos mercados, as vastas oportunidades que apresentam e a qualidade dos contactos, especialmente no que respeita aos trade visitors, importadores e distribuidores. Em relação às parcerias desenvolvidas, as empresas indicam que a maioria foram com os Emirados Árabes Unidos, países da região do Golfo Arábico, África e Ásia.
Em 2021, a feira contou com mais de 50 mil visitantes de 62 países e 1 768 expositores., desde importadores, distribuidores, fabricantes de material médico, gestores e técnicos hospitalares e de laboratórios, médicos e entidades governamentais ligadas ao sector da Saúde, o que faz deste certame um evento à escala mundial e uma excelente oportunidade de abordagem a vários mercados e às potencialidades de negócio que apresentam.
O sector da Saúde no Médio Oriente é altamente atractivo. Durante a próxima década apresenta perspectivas de crescimento de 12% ao ano, estando ainda previstos 500 mil vistos de turismo médico.
A região tem projectados mais de 700 investimentos (hospitais, clínicas e centros de investigação), num valor que ascende aos 60 mil milhões de dólares. Prevê-se que em 2021 o mercado de tecnologia médica tenha atingido os 11 mil milhões de dólares.
O Dubai tem uma localização estratégica altamente competitiva na região do Golfo, com fácil acesso aos mercados do Médio Oriente, Ásia e África, constituindo o maior centro de negócios da região e um dos mercados mais atractivos do globo. Reexporta cerca de 50% das suas importações para estas regiões, nomeadamente para a Arábia Saudita, Irão, Qatar, Bahrein, Kuwait, países com importantes projectos em curso.