A AEP – Associação Empresarial de Portugal e dez empresas nacionais partem no final da semana numa missão empresarial à Costa do Marfim e aos Camarões, mercados onde o actual clima de estabilidade tem proporcionado o lançamento de inúmeros projectos de investimento.
A missão, que acontece entre os dias 19 e 25 de Março, tem passagem marcada por Abidjan e Douala, as capitais económicas da Costa do Marfim e dos Camarões.
“Esta é a sexta missão empresarial à Costa do Marfim que a AEP organiza (a primeira foi em 2016) e a segunda aos Camarões (a primeira foi em 2019) e continua a fazer todo o sentido levar empresas a estes mercados. A Costa do Marfim e os Camarões são países que apresentam oportunidades em sectores diversos para as empresas portuguesas. Ambos têm em curso investimentos importantes na área da construção, infraestruturas, gestão de resíduos e setor energético e a paridade do franco CFA e do euro proporciona a estabilidade necessária para as trocas comerciais”, explica o presidente da AEP, Luís Miguel Ribeiro.
As dez empresas que fazem parte da missão da AEP vão ter reuniões com parceiros locais, previamente agendadas, que tiveram em conta o perfil e os objectivos definidos por cada empresa participante.
Integram a comitiva a Aber, Arcen, Balanças Marques, Carfel, Catari, Fricon, GEG – Engenharia, Metalúrgica do Tâmega, MF Martins e Sebastião & Martins.
Nos últimos anos, a economia da Costa do Marfim registou um forte crescimento. Pertence à CEDEAO, organização regional de integração económica dos países da África Ocidental, que agrega 230 milhões de consumidores. É membro da UEMOA – União Económica e Monetária da África Ocidental, iniciativa sub-regional de integração, que eliminou os direitos aduaneiros aplicados às trocas comerciais.
A economia dos Camarões sofreu um avanço significativo com o aumento das receitas provenientes da exploração petrolífera. A agricultura e a exploração florestal passaram a representar uma menor proporção no total da produção nacional, mas a maior parte da população ainda se dedica à agricultura. O porto de Doula, o maior da África Central e o principal do Golfo da Guiné, posiciona-se como uma porta de entrada das economias dos países fronteiriços.