A AEP – Associação Empresarial de Portugal e um grupo de empresas portuguesas partem no final desta semana numa missão empresarial à Arménia e à Geórgia, mercados que servem de ligação entre o Ocidente e o Oriente.
Entre os dias 26 de Março e 1 de Abril, as seis empresas vão passar por Erevan, a capital e a maior cidade da Armênia, e por Tbilisi, centro administrativo e industrial da Geórgia, para terem reuniões, já agendadas, com parceiros locais com o perfil definido por cada empresa portuguesa participante.
Foi o feedback positivo das empresas que participaram nas primeiras missões que levou a AEP a continuar a promover acções de internacionalização nos estados do Cáucaso do Sul, sendo esta a terceira missão empresarial da AEP à Geórgia e a segunda à Arménia.
“A Arménia e a Geórgia apresentaram, em 2022, um crescimento económico de 11% e 10%, respectivamente. No último ano, as importações da Geórgia e da Arménia também aumentaram, respectivamente, 32,4% e 21,4%. Existe potencial de cooperação entre a Arménia, a Geórgia e Portugal em áreas tão diversas como a indústria automóvel, a construção, as tecnologias de informação e comunicações, no turismo, nas actividades de investigação e desenvolvimento, bem como na produção de energia renovável ou na indústria de processamento de alimentos, recorda o presidente da AEP, Luís Miguel Ribeiro.
Integram a missão da AEP a Adega Cooperativa de Ponte da Barca e Arcos de Valdevez, a Caves Campelo, a Central Lobão – Ferramentas Eléctricas, a Mindol II – Colchões e Acessórios e a Sociedade Irmãos Miranda.
Com a entrada em vigor, em 2015, da União Económica Euro-Asiática (a maior associação económica integrada e o maior mercado do espaço pós-soviético), a Arménia é considerada uma importante plataforma para mercados como a Bielorrússia, o Cazaquistão e a Rússia, com mais de 190 milhões de habitantes.
Após anos contínuos de reformas, a Geórgia é um dos melhores mercados do mundo para fazer negócios. O país tem regras claras e segurança jurídica, o que tem atraído muitos investimentos externos, sendo expectável que o acordo de Livre Comércio com a União Europeia aumente a sua integração comercial.