A ANA a Aeronovo assina amanhã o contrato para a instalaçãp no aeroporto de Beja de uma unidade industrial para desmantelamento e reciclagem de aviões em fim de vida.
O projecto não é novo. Pelo contrário, foi primeiramente falado em 2012. Não avançou entretanto e agora deverá ser diferente do falado então. Na altura, o investimento previsto era de 12 milhões de euros, numa unidade de 6 000 metros quadrados, que criaria 130 postos de trabalho.
Os contornos do novo investimento não são ainda conhecidos. Certo é que a Aeronovo, controlada pela suíça Jetlease, se propõe aplicar em Beja os procedimentos desenvolvidos pela casa-mãe de desmantelamento e reciclagem, ou eliminação, dos componentes dos aviões em fim de vida.
A actividade enfrentará um futuro próspero, dada a acelerada renovação das frotas, com as companhias a substituírem aviões mais antigos por outros mais recentes, mais amigos do ambiente e das contas de exploração.
O aeroporto de Beja, resultado da adaptação para operações civis da base aérea ali existente, representou um investimento de 33 milhões. Foi inaugurado em 2004. A ideia era desenvolver ali os negócios do tráfego de passageiros (nomeadamente de turistas para o Alqueva, para os muitos empreendimentos para ali projectados), da logística e da indústria aeronáutica.