A expansão do aeroporto de Lisboa para a área da actual base aérea de Figo Maduro estará a ser de novo equacionada, face a um cada vez mais provável adiamento da construção do NAL em Alcochete.
A notícia é hoje avançada pelo “DE”, que cita sem nomear “diversos responsáveis do sector”. A opção estará a ser pressionada pelo aumento do tráfego na Portela e pelo atraso no lançamento do novo aeroporto. As Finanças e a Defesa escusaram-se a comentar, enquanto o MOPTC rejeitou tal possibilidade, adianta o periódico.
A transferência da base de Figo Maduro permitiria aumentar a capacidade de estacionamento de aeronaves e mesmo, se tal se tornasse necessário, criar mais um terminal de passageiros.
Actualmente a base é utilizada fundamentalmente para as partidas/chegadas de dignitários nacionais e estrangeiros e para a realização de voos de ajuda humanitária e das missões de paz em que participam militares portugueses.
A libertação do espaço de Figo Maduro não é uma ideia nova. Pelo contrário. Durante muito tempo aquele espaço foi apontado como a melhor localização para a instalação do novo centro de carga aérea.
Mas os responsáveis militares sempre se recusaram a discutir sequer a transferência. E da única vez que terão admitido tal hipótese terão pedido tais contrapartidas que o investimento implícito seria ruinoso para os civis.
A ANA, é sabido, está a trabalhar nos cenários possíveis que garantam a operacionalidade da Portela para além de 2017, pelo menos até 2021.