O transporte aéreo de passageiros foi o mais castigado em 2020, em consequência da Covid-19, mas as perdas foram transversais a todos os modos, diz o INE.
No ano passado, os aeroportos nacionais contaram apenas 18,4 milhões de passageiros, menos 69,4% do que em 2019.
O aeroporto de Lisboa concentrou mais de metade (9,3 milhões), mas ainda assim perdeu 70% de viajantes. O aeroporto do Porto quedou-se nos 4,4 milhões (menos 66%, em termos homólogos) e Faro não foi além dos 2,2 milhões (menos 76%).
Na ferrovia, CP e Fertagus transportaram 108 milhões de passageiros, 38,4% menos que em 2019. Os serviços suburbanos contaram 99,2 milhões de clientes (menos 37,3%), enquanto o serviço interurbano somou 8,8 milhões (menos 47,6%). Sem expressão, o serviço internacional ainda encolheu mais 85% para pouco mais de 34 mil passageiros.
Ainda na ferrovia, mas nas redes de metropolitanos, o INE contabilizou 140,2 milhões de passageiros, resultado de uma quebra homóloga de 48%.
O Metropolitano de Lisboa perdeu 50,5% dos passageiros e quedou-se nos 90,6 milhões; o Metro do Porto ficou nos 38,7 milhões (menos 45,5%) e o Metro Sul do Tejo garantiu 10,9 milhões de validações (menos 29,8%).