A Airbus continua a sofrer com a disrupção das cadeias de abastecimento, que fazem perigar a entrega atempada dos aviões vendidos.
A Airbus entregou 127 aviões no primeiro trimestre, menos que os 142 de há um ano e muitos menos que os necessários para atingir o objectivo anual de 720 entregas.
Ainda assim, Março foi já um mês melhor que os dois primeiros de 2023, com a entrega de 61 aparelhos a 37 clientes. Mas os problemas nos fornecimentos, particularmente de matérias primas, persistem.
A Airbus fixou como objectivo para este ano entregar 720 aviões, o que será melhor que os 661 do ano passado e os 611 de 2021, mas ainda ficará muito longe do recorde de 863 registado em 2019, imediatamente antes da pandemia.
O construtor europeu assume que a principal dificuldade é mesmo entregar os aviões nos prazos contratados. Mas do que vender novos.
No primeiro trimestre, a carteira de encomendas engrossou 142 aparelhos em termos líquidos (foram contratados 156, mas houve 14 cancelamentos). Metade (73) correspondem ao contrato com a Qatar Airways para o fornecimento de 50 A321neo e 23 A350-1000.