A Airbus estima que o mercado mundial de carga aérea cresça a uma média de 3,2% ao ano, nos próximos 20 anos, impulsionado pelo e-commerce.
No seu 2022 Global Market Forecast, para o período 2022-2041, a Airbus antecipa que as companhias aéreas precisarão de 2 440 aviões cargueiros, novos ou convertidos, para renovarem 69% da frota actual e acomodarem o crescimento esperado da actividade.
O mercado mundial de carga aérea, avaliado em 215 mil milhões de toneladas-km (FTK) em 2019, deverá atingir os 430 mil milhões FTK em 2041. A carga expresso, animada pelo e-commerce, deverá crescer a um ritmo médio anual de 4,9% e passar de valer 17% do mercado global para representar 25%. Já a carga geral deverá crescer a uma média de 2,7% ao ano, mas ver a sua importância relativa decrescer de 83% para 75% do mercado.
Segundo o construtor europeu, no início de 2020 a frota mundial de aviões cargueiros contava 2 030 unidades. Em 2041 serão 3 070, o que representa um acréscimo de 1 040 novos aviões, a que se deverão somar 1 400 necessários para substituir os que irão sendo desactivados.
Dos 2 440 aviões cargueiros que entrarão ao serviço até 2041, a Airbus estima que 990 serão “single aisle”, com uma capacidade entre as 10 e as 40 toneladas (A321P2F na oferta do construtor europeu), 890 serão “mid-size widebody”, capazes de transportar entre 40 e 80 toneladas (A330-300P2F), e os restantes 560 “large widebody”, com uma capacidade de mais de 80 toneladas (A350F).