No ano passado, a Airbus entregou 611 aviões, superando os 566 de 2020 e mesmo o objectivo de 600 aparelhos fixado para o exercício.
Depois de, em 2020, ter visto as entregas de aviões caírem 34%, por causa da pandemia, a Airbus logrou crescer em 2021 e já pensar em aumentar a cadência de produção de aeronaves para responder à procura.
O A320 foi o campeão do construtor europeu, com um total de 483 entregas (446 em 2020). O A320 também cresceu, com 50 entregas (38), aproximando-se, assim, do A350, cujas entregas baixaram de 59 para 55 aparelhos. A330 entregues contaram-se 18 e A380 foram os últimos cinco.
2021 foi também um ano de recuperação do lado das encomendas, com a Airbus a contratar a venda de 771 aviões (383 no ano anterior). Descontadas as desistências, as encomendas líquidas ainda atingiram os 507 aviões, muito acima dos 268 de 2020.
Com isso, a carteira de encomendas atingiu, no final do ano passado, os 7 082 aviões, ligeiramente abaixo dos 7 184 do fecho de 2020, mas ainda o suficiente para garantir trabalho para mais de uma década.
A Boeing ainda não divulgou os resultados de 2021, mas já é certo que a Airbus voltou a sair vencedora na luta pelo primado mundial. Até ao final de Novembro, o construtor norte-americano apenas entregou 302 aviões.