A Alstom tornou-se o mais recente reforço da Plataforma Ferroviária Portuguesa (PFP), engrossando assim um cluster que já reúne mais de 80 empresas e entidades com interesse na ferrovia.
Depois de, em Julho, ter nomeado David Torres como managing director para Portugal, a Alstom deu agora mais um sinal do seu renovado empenhamento no desenvolvimento do transporte ferroviário nacional com a adesão à Plataforma Ferroviária Portuguesa (PFP).
“A Alstom pretende construir um novo capítulo na mobilidade portuguesa, em conjunto com as instituições e operadores locais. Podemos ser um facilitador de know-how ferroviário e desenvolver talentos e competências de liderança no sector ferroviário português. A transição para uma mobilidade mais sustentável é uma oportunidade para impulsionar a indústria local, gerar empregos e aumentar a actividade económica. Além disso, os fornecedores locais terão a oportunidade de fazer parte do naipe de fornecedores de ponta globais da Alstom”, afirmou David Torres, a propósito da adesão à PFP, citado em comunicadi..
“É com grande satisfação que recebemos a Alstom como membro integral da PFP, trazendo todo o seu conhecimento e potencial para impulsionar o nosso mercado ferroviário”, comentou, por seu turno, o director executivo da PFP, Paulo Duarte.
A Alstom está há mais de 30 anos no mercado ferroviário português, tendo sido responsável pela produção de
dois terços dos comboios que circulam no país. São seus os Alfa pendulares (consequência da compra da Fiat Ferroviária) e os comboios de dois pisos da Fertagus e da Linha da Azambuja, só para citar alguns exemplos. A empresa desenvolveu o sistema de sinalização Convel ATP, bem como o sistema de sinalização do Metro do Porto.
Mas há dez reduziu a presença ao mínimo, face ao continuado adiamento dos investimentos na ferrovia. Agora a situação é diferente, com a anunciada compra de dezenas de composições pela CP e os investimentos previstos para os metros de Lisboa e Porto.