O concurso para o primeiro troço da linha de Alta Velocidade Porto – Lisboa deverá ser lançado na próxima semana, depois de hoje a Assembleia da República ter aprovado o projecto.
O Governo prepara-se para lançar até dia 18 de Janeiro (quinta-feira da próxima semana) o concurso público internacional para o troço Porto – Oiã da futura linha de Alta Velocidade entre Porto e Lisboa. E com isso cumprirá os prazos para a candidatura do projecto ao CEF europeu na chamada que termina no dia 30.
Em causa estão fundos comunitários na ordem dos 729 milhões de euros para um investimento total calculado em cerca de três mil milhões de euros, mas que deverá sofrer os efeitos da inflação. Apesar da confiança manifestada pelo Executivo, subsistem algumas dúvidas sobre o co-financiamento pela União Europeia de uma linha nova em bitola ibérica e que não corresponde a um troço fronteiriço: Porto – Soure, prevista para estar concluída em 2028, Soure – Carregado, aprazada para 2030, e Carregado – Lisboa, ainda sem data, por ser mais complicada e onerosa e por estar também dependente da decisão que venha a ser tomada sobre o Novo Aeroporto de Lisboa.
O modelo proposto pelo Governo contempla três parceria público-privadas (PPP), duas para os dois troços da primeira fase, e uma para a segunda fase. Os futuros concessionários assumirão a concepção, financiamento, construção e manutenção da linha, recebendo uma renda pela disponibilidade. A gestão da capacidade ficará a cargo da Infraestruturas de Portugal.
Além da redução dos tempos de viagem entre o Porto e Lisboa e entre as duas cidades com os pontos intermédios para onde estão previstas estações (Vila Nova de Gaia, Aveiro, Coimbra e Leiria), a linha de Alta Velocidade permitirá libertar capacidade na Linha do Norte, desde logo, para o reforço dos serviços suburbanos e para o tráfego de mercadorias.
A “luz verde” para o avanço da Alta Velocidade em Portugal foi hoje na Assembleia da República, com a aprovação da recomendação do PS ao Governo para o lançamento do primeiro troço. Todos os partidos votaram a favor, à excepção do Chega, que se absteve.
O apoio do PSD era tido como fundamental, e logo pela manhã o partido esclareceu votaria a favor, mas remetendo para o Governo a “exclusiva responsabilidade” pelas soluções técnicas e de financiamento do projecto.
“Entre os anúncios do Governo e a realização concreta passaram anos e sabe-se muito pouco sobre o modelo de financiamento e nada sobre as peças do concurso a lançar, os seus termos técnicos e jurídicos. A posição que hoje o PSD assume não pressupõe a adesão nem às peças do concurso nem às soluções técnicas ou de financiamento desta Parceria Público-Privada”, ressalvou o partido, numa posição assumida à “Lusa” pelo vice-presidente Miguel Pinto Luz.
O sec. estado transportes voltou repetir mesma mentira que Costa afirma há 3 anos ou seja que ferrovia entre Elvas e Évora vai contribuir para diminuir custo transporte dos produtos locais. Associacoes distrito Evora como as do setor dos mârmores e granitos disseram NÃO porque será mais caro e menos fléxivel que a rodovia. Parem mentir e acabem com a incompetência, CHEGA !
O sec. estado transportes voltou repetir mesma mentira que Costa afirma há 3 anos ou seja que ferrovia entre Elvas e Évora vai contribuir para diminuir custo transporte dos produtos locais. Associacoes distrito Evora como as do setor dos mârmores e granitos disseram NÃO porque será mais caro e menos fléxivel que a rodovia. Parem mentir e acabem com a incompetência, CHEGA ! A obra da nova ferrovia ainda vai durar mais 3 anos até 2026 como as linhas da Beira Alta e Beira Baixa assim como a nova linha internacional Norte e as novas linhas de Cascais e Algarve, JÁ CHEGA !