O troço Oiã – Soure da primeira fase da linha de Alta Velocidade Porto – Lisboa pode custar até 1,995 milhões de euros, de acordo com a resolução do Conselho de Ministros que autoriza a despesa.
A resolução publicada em Diário da República autoriza a Infraestruturas de Portugal (IP) a gastar até 1,6 mil milhões de euros com a PPP para a “concepção, projecto, construção, financiamento, manutenção e disponibilização das infra-estruturas ferroviárias do troço Oiã – Soure (PPP2)”.
Considerando o prazo da concessão de 30 anos (com início em 2026), o montante a despender está calculado em 4,2 mil milhões de euros, com especial incidência no período de 2031 a 2050, inclusive.
Acresce uma despesa de 395 milhões de euros destinados à “execução dos projectos, expropriações e obras que foram objecto de candidatura a programa de fundos europeus CEF 2”, a cargo da IP.
Há dias ficou a saber-se que a Comissão Europeia aprovou um co-financiamento de 813 milhões de euros para a primeira fase da linha de Alta Velocidade Porto – Lisboa. Desse montante, 729 milhões de euros (relativos ao “envelope Coesão”) serão alocados aos futuros concessionárias das PPP1 (480 milhões de euros) e PP” (249 milhões de euros). Os restantes 84 milhões de euros serão alocados à PPP2.
O concurso público para a concessão da PPP1 (Porto – Oiã) tem como único candidato o consórcio LusoLAV, que inclui a Mota-Engil, Teixeira Duarte, Casais, Gabriel Couto, Alves Ribeiro e Conduril. O concurso para a PPP2 (Oiã – Soure) está previsto ainda para o corrente mês de Julho.
O lançamento da terceira PPP, correspondente ao troço Soure – Carregado, está previsto para Janeiro de 2026.
A primeira fase (Porto – Soure) da linha de Alta Velocidade deverá estar pronta em 2030, estando previsto que a segunda fase (Soure – Carregado) fique completa em 2032.