A Agência Portuguesa do Ambiente deu parecer favorável condicionado ao troço Oiã – Soure da futura linha de Alta Velocidade Lisboa – Porto, de acordo com a Declaração de Impacto Ambiental (DIA).
“Ponderando os impactes negativos identificados, na generalidade susceptíveis de minimização, e os impactes positivos significativos perspectivados, emite-se decisão favorável condicionada”, pode ler-se na DIA, consultada pela “Lusa”.
Algumas das alternativas que terão, assim, de ser adoptadas vão ao encontro das pretensões dos municípios, à excepção de Coimbra, Cantanhede e Anadia (sendo que, neste caso, foram rejeitadas todas as alternativas apresentadas).
Para além da adopção dos traçados referidos, a concretização do projecto de Alta Velocidade fica ainda sujeito à realização de vários estudos de caracterização de zonas ambientais afectadas, sondagens geoarqueológicas, à elaboração de um plano de salvaguarda do património cultural, um plano de gestão e controlo de espécies invasoras em toda a área expropriada, um estudo de impacte social e outro sobre o impacte nas actividades económicas.
Como medidas de compensação, na zona afectada na Mata do Choupal, em Coimbra, terão de ser afectados àquela zona verde terrenos confinantes de superfície e valor, “pelo menos, equivalente” à área a ser desafectada.
A DIA obriga também a um plano de compensação de desflorestação, um programa de medidas compensatórias socio-económicas, nomeadamente realojamento de famílias afectadas em habitação “própria, digna e semelhante à sua habitação na situação de origem”, e identificação de localização alternativa para actividades económicas afectadas, estando previsto também “apoio económico” para a deslocalização da catividade.
Para as comunidades directamente afetadas pelo troço da Alta Velocidade, estão previstas bolsas de estudo para crianças e jovens, dinamização de actividades de tempos livres para crianças e idosos, apoio a projectos locais, um programa de reabilitação de habitações não afectadas directamente, mas que estão situadas na comunidade envolvente, e a construção de travessias pedonais e viárias para assegurar a mobilidade nas localidades atravessadas pela linha ferroviária.
A DIA prevê ainda vários programas de monitorização, nomeadamente do ruído e das vibrações.
O troço entre Oiã e Soure da futura linha de Alta Velocidade entre Lisboa e Porto implicará um investimento de 1,3 mil milhões de euros.
Este troço é o lote B da ligação entre Porto e Soure, que corresponde à primeira fase da nova linha.
Durante os 15 anos em que Sócrates & Costa desgovernaram Portugal primeiro chamou o FMI e União Europeia prs nos salvar da falência e já recentemente fomos ultrapassados pela Roménia. Nao temos escolas e hospitais a funcionar lol …
Afinal o TGV entre Lisboa – Porto demorará mais quase meia hora, 2h no total, conforme se os comboios entrarem ou pela margem Norte ou Sul do rio tejo porque os estudos não estão feitos !?
Precisamos que TGV vá do Porto para Lisboa e Vigo em Espanha. Falta terminarmos as linhas da Beira Alta, eixo internacional Norte, Beira Baixa, eixo internacional Sul, linha do Algarve e de Cascais. Talvez em 2050 estejam todas prontas, será ?
Enquanto Portugal não imitar a Franca e os restantes paises da UE, proibindo as ligações aereas obrigando uso ligações por ferrovia nunca diminuiremos uso combustíveis fósseis mas para isso acontecer é obrigatório imediatamente ter o primeiro troço entre Porto e Aveiro a funcionar até 2030 assim como as linhas da Beira Alta, da Beira Baixa, ligaçoes internacionais Norte e Sul assim como a linha de Cascais. Acorda Õ Costa ! …
Contrariamente ao que afirmou HOJE O SEC. ESTADO DOS TRANSPORTES, é FALSO que o tempo de viagem do comboio de passageiros entre o Porto e Lisboa será de 1h15 m mas 1h30m pqa ligação a Lisboa por Norte ou por Sul obrigará à ligação pelo aeroporto do Porto assim como o de Lisboa o que implicará perder mais 30 minutos, TOTAL: 1,30 h !