O arranque da nova rede de autocarros da Área Metropolitana foi uma vez mais adiada, agora por um mês, para 1 de Dezembro.
A justificação oficial para mais este atraso é as dificuldades na recepção dos autocarros adquiridos pelos operadores para formarem a frota da nova rede. “Estamos a verificar nas várias reuniões que temos tido com os operadores uma elevada dificuldade na entrega dos autocarros”, avançou a primeira-secretária da Comissão Executiva Metropolitana, durante a reunião do Conselho Metropolitano.
Além disso, acrescentou Ariana Pinho, haverá outras “circunstâncias que não são favoráveis” ao arranque da UNIR, com “um conjunto de factores que vêm criar entropias” ao inicio da operação.
“Por uma questão de segurança começámos a ponderar o adiamento da operação. Até porque nós teríamos a 1 de Novembro três lotes a conseguir avançar, não nas circunstâncias ideais (…), mas por uma questão até de equilíbrio entendemos que o ideal seria adiar um mês a operação”, finalizou.
Ao que o TRANSPORTES & NEGÓCIOS apurou, além da falta de autocarros, persistirão também dificuldades na contratação de motoristas, havendo ainda alguma indefinição sobre a transferência de profissionais dos anteriores incumbentes para os novos operadores, bem como sobre a contratação de motoristas de outras nacionalidades.
A nova rede metropolitana de autocarros operará em todos os concelhos da AMP, à excepção do Porto, onde a STCP detém a exclusividade da operação.