A Amazon vai adicionar uma “sobretaxa de combustível e inflação” de 5% às taxas que cobra aos vendedores que utilizam os seus serviços.
No aviso enviado, ontem, aos vendedores, a Amazon sustenta que os seus custos aumentaram desde o início da pandemia de Covid-19, devido a aumentos nos salários, contratação de trabalhadores e construção de mais armazéns, noticia a “AP”.
A gigante do e-commerce acrescenta que tem absorvido os custos sempre que possível e que apenas aumenta agora as taxas para lidar com custos permanentes e ser competitiva com outras plataformas.
“Em 2022, esperávamos um regresso à normalidade, à medida que as restrições da Covid-19 em todo o mundo diminuíam, mas o combustível e a inflação apresentaram novos desafios”, sustenta a empresa, em comunicado.
A Amazon anunciou em Novembro o último aumento de taxas, que entrou em vigor em Janeiro.
A gigante do e-commerce explica no seu site que as taxas adicionais entrarão em vigor a 28 de Abril, aplicam-se a itens de vestuário e não vestuário, e estarão “sujeitas a alterações”.
No ano passado, os vendedores pagaram à Amazon cerca de 103 mil milhões de dólares (cerca de 94,6 mil milhões de euros) em taxas, o que representou cerca de 22% da receita da empresa.
O mercado por terceiros da Amazon, onde comerciantes independentes apresentam milhões de produtos, é grande parte do negócio da empresa. Com cerca de dois milhões de vendedores, mais de metade dos produtos vendidos na Amazon vêm destes parceiros.
Concorrentes da Amazon como a FedEx ou a UPS têm sobretaxas de combustível.