Como se previa, a American Airlines e a US Airways chegaram a acordo sobre a fusão. A nova American Airlines será a maior companhia aérea do mundo. E integrará a Oneworld.
O acordo de fusão foi hoje formalmente anunciado. No geral, os termos eram conhecidos há já uma semana (tal como o TRANSPORTES & NEGÓCIOS noticiou oportunamente). A nova companhia será liderada pelo actual administrador-delegado da US Airways. Os credores da AMR (a holding da American Airlines, que recorreu ao Capítulo 11) deterão cerca de três quartos do capital. O restante ficará nas mãos dos accionistas da US Airways.
A American Airlines é a quarta companhia dos EUA, com uma quota de 15%. A US Airways controla 9%. Juntas, serão a número um mundial, com um volume de receitas de 38,7 mil milhões de dólares e capacidade para transportar 110 milhões de passageiros.
Com a fusão, a Star Alliance perde um importante parceiro nos EUA. A nova American Airlines manter-se-á na Oneworld, pelo que a US Airways abandonará a parceria global liderada pela Lufthansa.
A partir daqui, o mercado norte-americano de aviação passará a ser dominado por quatro players: além da American, a Delta Airlines (que em 2008 se fusionou com a Northwest), a United Airlines (em 2010 absorveu a Continental) e a Southwest (operadora low cost que em 2011 comprou a AirTran).