A AML anunciou um concurso para a aquisição de uma plataforma de gestão integrada dos transportes públicos, no valor de 2,8 milhões de euros.
Segundo a nota de imprensa da AML, esta plataforma visa melhorar os diversos serviços prestados aos passageiros de transportes públicos e uma maior interoperabilidade e integração entre os serviços dos diferentes operadores na área metropolitana de Lisboa.
“A plataforma é mais um elemento essencial para a edificação da infra-estrutura tecnológica integradora de serviços e sistemas inteligentes de transportes que a AML está a desenvolver, onde se incluem os sistemas de bilhética e de informação ao público”, adianta.
O objectivo passa também por ser responsável pela gestão de dados, pela disponibilização de informação para serviços abertos (potencialmente também a promover por terceiros) e pela prestação de serviços exclusivos e serviços internos, essenciais ao exercício das competências da Área Metropolitana de Lisboa, como autoridade de transportes.
A AML sustenta que “é mais um passo imprescindível à operacionalização do novo serviço de transporte rodoviário de passageiros na área metropolitana de Lisboa, previsto para o final deste ano”.
“Materializará uma oferta substancialmente mais completa do que a existente, maior eficiência, maior sustentabilidade ambiental, melhor qualidade do serviço, rejuvenescimento substancial da frota, mais responsabilidade social, melhor imagem, informação mais completa e maior foco nos utentes”, garante este organismo, em comunicado.
As propostas para este concurso público internacional terão de ser apresentadas até 4 de Março.
No âmbito do desenvolvimento tecnológico, a AML tem em fase de conclusão 18 quiosques que irão disponibilizar os cartões Lisboa Viva/Navegante personalizados no momento e permitirão o respectivo carregamento.
Além disso, está também a desenvolver a modernização do sistema de bilhética e tem em adjudicação 320 painéis de informação, nas paragens, sobre o tempo de espera dos autocarros e mais 50 painéis informativos.