Mesmo sem recordes de passageiros e movimentos de aviões, o Grupo ANA registou em 2022 os melhores anos de sempre, com um volume de negócios de 903 milhões de euros e lucros de 334 milhões.
No ano passado, os aeroportos nacionais geridos pela ANA movimentaram 55,7 milhões de passageiros, 407,5 mil aviões e 210,5 mil toneladas de carga e correio.
Na comparação com 2022, a diferença é enorme: +123,8% de passageiros, 70% de aviões e +16,5% de tonelagem. Comparando com 2019, os passageiros ainda perdem 5,8% e os aviões 4,9%. Só a carga cresceu: 16,5%.
Ainda melhores foram os resultados financeiros. O volume de negócios (903 milhões de euros) cresceu 113,6% face a 2021 e 0,5% ante 2019. O EBITDA atingiu os 610,9 milhões de euros (+250,2%, +4,7%), com uma margem de 67,6% (+26,4 p.p., +2,7 p.p.) e o EBIT fixou-se nos 521,5 milhões de euros (+634,2%, +7,1%), com a margem a ficar nos 57,7% (+40,7 p.p., +3,6 p.p.).
O resultado líquido foi de 333,9 milhões de euros, mais 10% que em 2019 e sem comparação com os 25,5 milhões de 2021.
Deste “bolo”, o Estado irá receber, pela primeira vez, uma fatia, estimada em 8,5 milhões de euros, de acordo com as condições do contrato de concessão firmado em 2012..
Ao longo do exercício de 2022, a ANA investiu 35,3 milhões de euros.