Angola aposta em relançar a Sécil Marítima, para reduzir os custos do transporte marítimo e a dependência dos armadores estrangeiros.
A reabilitação e relançamento da Sécil Marítima é visto pelas autoridades de Luanda como a melhor opção para substituir a extinta Angonave (Linhas Marítimas de Angola), adiantou à “Angop” o chefe de Departamento da Marinha Mercante.
Angola não possui qualquer empresa nacional a operar no tráfego de longo curso, que por isso é dominado, há já uma década, por operadores internacionais. Em consequência, lembrou Tiago Neto, o custo do transporte marítimo de mercadorias para o país é elevado, quando comparado com os parceiros regionais (Namíbia, África do Sul e Moçambique).
Na década de 90 do século passado, Angola firmou-se como um dos países africanos com uma das maiores frotas de navios de longo curso de marinha mercante, com predominância para as companhias Angonave e Sécil Marítima.
Cerca de 90% das importações chegam a Angola por via marítima.
Entretanto, Angola está a investir também na modernização administrativa do sector marítimo-portuário. Exemplo disso é a constituição do Instituto Marítimo-Portuário de Angola, em substituição da Direcção Nacional da Marinha Mercante e Portos.