O bastonário da Ordem dos Economistas defende que Alcochete é a localização para o novo aeroporto da região de Lisboa que serve os interesses estratégicos do país a longo prazo.
António Mendonça falava numa audição na Assembleia da República, requerida pelo PCP, tendo sublinhado que as ideias por si defendidas não correspondem a uma posição institucional da Ordem, que ainda não estudou de forma aprofundada o tema do novo aeroporto.
Para o economista, “o cenário de Alcochete é o que parece mais de acordo com a visão de natureza estratégica” defendida.
António Mendonça vincou que o investimento neste tipo de infra-estruturas tem de ser encarado no sentido da contribuição que podem dar para recuperar as dinâmicas de crescimento económico de que o país precisa, num local que potencie novas dinâmicas económicas, em termos nacional e local.
O bastonário da Ordem dos Economistas apontou que “tudo o que havia para estudar, está estudado”, relativamente à localização do novo aeroporto, frisando que o importante “é tomar uma decisão”, defendendo que os custos de uma “não-decisão” são “muito grandes”.
“Queria chamar a atenção para o desperdício nacional que está associado a este tempo todo de indecisão e tudo aquilo que foi gasto, não foi propriamente cinco tostões”, referiu.
António Mendonça defendeu também que o novo aeroporto deve ter em consideração os interesses da TAP, companhia aérea de base nacional, que já se manifestou contra a construção no Montijo e uma solução dual (Portela + 1).
Relativamente às dúvidas levantadas sobre a escolha do consórcio que junta a COBA – Consultores de Engenharia e Ambiente e a Ingeniería y Economía del Transporte (empresa pública espanhola) para a elaboração da Avaliação Ambiental Estratégica, devido a eventuais conflitos de interesses estratégicos entre Portugal e Espanha, o bastonário lembrou que também há empresas portuguesas a participar em concursos internacionais, embora “possa existir a preocupação”.
O Senhor Bastonário não pode ser mais claro: está tudo estudado, só falta ter a coragem de decidir o que é sustentadamente certo; Alcochete não passaria de um “apeadeiro” .
Alcochete seria uma opção para o futuro, sem mais gastos iniciais que a “solução” Montijo. considerando a continuação do Aerop. H. Delgado, que deveria ser desativado no futuro com todos os benefícios para a cidade de Lisboa. Porque não, naquela grande área, criar uma zona verde (SEM RELVADOS que consomem muita água)? seria um bom pulmão para o ambiente e para uma cidade que não é tão verde como se apregoa…
Errata: Montijo não passaria de um “apeadeiro”: correcção à 2ª linha do comentário acima
“As voltas que a vida dá” este senhor foi ministro dos transportes, teve na mão oportunidade lançar a obra do NAL e nada fez como restantes ministros do PS, foram todos e continuam a ser (incluindo os 2 Pedros) ministros JAMAIS, meteram e continuam a meter água há décadas, incompetência + corrupção, Portugal no seu pior o PS , passaram 10 anos e continuam impedir construção do terminal carga aérea da DHL, vergonha de Costa & Medina do PS !!