A APAT aposta na criação de um Fórum de Carga Aérea que reúna os stakeholders do sector e todos quantos queiram ajudar ao desenvolvimento da actividade. Na primeira reunião, só a ANA faltou à chamada.
Fracassado o modelo das comunidades de carga aérea de Lisboa e do Porto, mas mantendo-se a importância da actividade e os problemas que dificultam o seu desenvolvimento, a associação dos transitários tenta agora promover um fórum de debate e reflexão sobre o sector, uma estrutura muito “light”, assente nas tecnologias de partilha de informação, que influencie quem de direito a tomar as medidas necessárias, avançou ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS o presidente executivo da APAT.
O “pontapé de saída” foi dado no início do corrente mês, numa reunião que juntou na sede da APAT, em Lisboa, representantes de transitários, de companhias aéreas (TAP, Lufthansa e Emirates) e dos handlers (Portway e Groundforce).
“Nesta fase, a ANAC e a Autoridade Tributária não foram convidadas”, disse Nabo Martins. Já a ANA “foi convidada, mas não respondeu”, acrescentou.
Prevista, mas ainda sem data, está uma reunião idêntica para o Porto, ainda que a ideia de um fórum nacional., ao invés de duas organizações regionais, seja, ao que parece, a preferida.
O que é já certo é que a organização “estará aberta aos contributos de todos”, o que será facilitado pelo recurso às plataformas digitais para troca e difusão de informação, disse ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS o presidente executivo da APAT.
Da primeira reunião saiu também a decisão de elaborar um documento que fixe as principais preocupações dos stakeholders, para apresentação a quem de direito. O texto “deverá ficar concluído nos próximos dias”, para depois ser circulado pelos promotores, “para receber eventuais contribuições”.
E quais são as principais preocupações? As de sempre, ou pelo menos as de há muito tempo, poder-se-á dizer ouvindo António Nabo Martins: “estamos a falar, desde logo, das dificuldades na inspecção e fiscalização das mercadorias, com aparelhos desadequados e sem a utilização de cães para despiste de substâncias ilícitas”, referiu. A que acresce “a falta de condições das instalações destinadas à carga, nos aeroportos de Lisboa e Porto”.
Alguém consegue ajudar DHL obter a licenca construção do HUB no aeroporto de Lisboa já passaram quase 10 anos à espera e nada ? Este desgoverno só dá prejuizo à nossa economia não basta atrasos no PDR2020, PRR e PDR 2030 …
Basta de CORRUPÇÃO na TAP e impedirem a DHL de construir o HUB na Portela para proteger a TAP que já custou aos contribuintes + de 3.25 biliões € !