Se tudo correr pelo melhor, o porto seco da Guarda poderá estar operacional no final de 2024, início de 2025. A APDL lançou ontem o concurso para a empreitada.
De acordo com o anúncio publicado em Diário da República, o prazo para a execução dos trabalhos foi fixado em 270 dias. Os interessados têm agora 60 dias para apresentar as suas propostas. Se todos os prazos forem cumpridos, isso poderá significar que o porto seco da Guarda poderá estar concluído entre o final do próximo e o início do seguinte.
O investimento previsto é de 4,095 milhões de euros.
O porto seco da Guarda, a ser desenvolvido na área do terminal ferroviário até há pouco tempo detido pela Infraestruturas de Portugal, ocupará uma área total de cerca de 30 mil metros, dos quais nove mil metros quadrados estarão pavimentados.
As obras a realizar incluem o prolongamento das três linhas existentes para poder acomodar comboios de 750 metros, o aumento e reforço do terrapleno para permitir a movimentação de mais de 45 mil TEU/ano, a construção de um edifício administrativo e instalação de serviços aduaneiros e de inspecções físicas, a instalação de uma báscula rodoviária e vedação, contr0olo de acessos, alimentação eléctrica para contentores frigoríficos, etc..
A implementação do porto seco da Guarda inscreve-se na estratégia da APDL de estender o porto de Leixões até à zona raiana, com os olhos postos nos dois lados da fronteira e mais além, até Salamanca e não só. Para isso conta com a infraestrutura e com a JUL, assim ela esteja disponível no porto nortenho.
Excelente iniciativa. Há que promover e incentivar medidas de progresso e desenvolvimento industrial no interior do país. Infelizmente as pessoas esquecem que para se ter acesso à Europa, têm de passar pelo interior!