A APDL vai investir, para já, 1,5 milhões de euros na manutenção do Molhe Norte na Barra do Douro, parte da estrutura que garante a navegabilidade da foz do rio mesmo em condições meteorológicas adversas.
Em comunicado, a APDL anuncia a abertura do concurso para reparar as “anomalias (…) ao nível das fundações (parte submersa)”, trabalhos que deverão prolongar-se or 18 meses.
Numa segunda fase será tratada a parte emersa do molhe, anda em fase de estudo prévio.
“A estrutura portuária do Molhe Norte do Douro, composta por mais de 65.000 m3 de betão e 2.500 toneladas de aço, foi premiada com o Prémio Secil de
Engenharia em 2009. Este reconhecimento destacou a capacidade notável de resistir à acção direta das ondas, tempestades e correntes, desempenhando um
papel crucial na proteção da entrada do rio e na garantia da navegação segura das embarcações”, destaca o comunicado.
A construção dos molhes da foz do Douro motivou acesa polémica à época, envolvendo ilustres figuras do Porto, e não só, dos dois lados da barricada, a propósito dos alegados impactos (em particular do Molhe Sul) na paisagem. Os molhes forram então justificados pela necessidade de acabar com os longos período de encerramento da barra que, além do mais, impediam o tráfego das embarcações fluvio-marítimas que carregavam o granito do Douro para o Norte da Europa.