Desde ontem, a APDL é, efectivamente, a gestora do Terminal Ferroviário de Mercadorias de Leixões (TFML), sucedendo à Infraestruturas de Portugal (IP).
A transferência da gestão do do terminal ferroviário de Leixões, da IP para a APDL, foi decidida em Agosto do ano passado, mas só agora se concretizou, tendo a mudança sido assinalada com a partida de mais um comboio de contentores com destino a Sines.
O terminal ferroviário de Leixões ocupa uma área de cerca de 47 mil metros quadrados. Dispõe de sete linhas, nenhuma delas electrificada com um comprimento máximo de menos de 500 metros. O terrapleno tem capacidade para cerca de 900 TEU.
No imediato, a simples integração da gestão na APDL trará ganhos de operacionalidade (desde logo, pelo fim das barreiras físicas e da duplicação de portarias). Mas haverá ainda muito trabalho a fazer, a serem concretizados os planos anunciados pelo anterior presidente da APDL. Nuno Araújo.
A duplicação da área do terminal, a electrificação e ampliação das linhas, a melhoria dos acessos para os camiões são alguns dos projectos que esperam agora pelo novo presidente e pelo ok da tutela.
A aposta de Leixões na ferrovia passa também pela Guarda, onde detém a gestão do terminal ferroviário de mercadoras local, mas onde está praticamente tudo por fazer e para onde haverá que esperar pelo avanço das obras de modernização da Linha da Beira Alta.
Parabéns ao Nuno Araujo pelo EXEPCIONAL trabalho realizado na tentativa de recuperar o tempo perdido e na competitividade perdida não apenas para o porto de Sines como para Vigo ao lado !!