Faltam 59 milhões de euros para concluir o projecto de modernização da via navegável do Douro. A candidatura da APDL ao CEF (Mecanismo Interligar Europa) será submetida amanhã, último dia da chamada de Bruxelas.
Será esta a terceira e última fase do projecto, a mais cara e, verdadeiramente, a que poderá viabilizar o crescimento da utilização do Douro para o tráfego de mercadorias. Em causa estão a correcção do canal navegável nos troços Cotas-Valeira e Saião Pocinho e a reabilitação das cinco eclusas existentes nas barragens.
No primeiro caso, visa-se aprofundar o canal até aos -4,2 metros e alargá-lo para permitir a passagem e cruzamento de navios de maiores dimensões. Investimento previsto: 33,8 milhões de euros. No segundo caso, trata-se de rejuvenescer as velhas eclusas, tornando-as capazes de responder à (esperada) maior procura. Para tal estão destinados 21,6 milhões de euros.
A instalação de ajudas e apoios à navegação, no valor de três milhões de euros, completa a candidatura da APDL.
Nas duas chamadas anteriores do CEF o projecto Douro’s Inland Waterway foi contemplado com apoios de 13,2 milhões de euros, num co-financiamento de 85%. A expectativa é repetir o sucesso.
A via navegável do Douro integra a rede “core” da Rede Transeuropeia de Transportes (RTE-T).
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