O GNL voltou a ser o combustível alternativo preferido pelos armadores, depois de um breve “reinado” do metanol, avaliar pelos dados coligidos pela DNV.
Em Setembro, contaram-se nove encomendas de navios alimentados a GNL, contra oito movidos a metanol, de acordo com o Alternative Fuels Insights da DNV.
No acumulado dos primeiros nove meses do ano, a consultora conta 169 navios a GNL encomendados, num crescimento homólogo de 57%, contra 133 navios a metanol (menos 1%).
Coincidência ou não, o disparo das encomendas da navios a metanol seguiu o anúncio da aposta da Maersk nesse combustível alternativo (em detrimento do GNL) e a recuperação do GNL acontece num momento em que a própria Maersk colocou as suas primeiras encomendas.
Apesar do número crescente de navios alimentados a combustíveis alternativos a iniciar a entrada no mercado, facto é que 99,17% da frota mundial ainda se move a combustíveis convencionais.
Ligeiramente diferente é a situação quando se olha para a carteira de encomendas. Aí, os navios a combustíveis alternativos representam 16.9% do total em unidades, e 41,9% em GT.