A região da Ásia-Pacífico continuará a ser o motor da carga aérea internacional, e as companhias aéreas locais concentrarão dois terços da carga movimentada naquela área, prevê a Airbus.
Em consequência, adianta a construtora europeia, as companhias aéreas da Ásia-Pacífico precisarão de 1 056 novos aviões cargueiros até ao horizonte de 2030. A maioria serão aparelhos de passageiros convertidos, prevendo-se que 270 sejam construídos de raiz (dois terços do total mundial).
A Airbus estima que a carga aérea cresça na região da Ásia-Pacífico a um ritmo anual de 7%, acima dos 5,9% previstos para o sector a nível mundial.
Incluindo o transporte de passageiros, as companhias aéreas da Ásia-Pacífico precisarão de cerca de 8 560 aviões até 2030. Um potencial de negócio de 1,2 triliões de dólares, em 20 anos, ou dois terços das necessidades projectadas a nível mundial para as próximas duas décadas.
As previsões da Airbus foram apresentadas pelo vice-presidente para a estratégia de produto e previsões de mercado, Christopher Emerson.
A da Ásia-Pacífico garantiu mais de um quarto das encomendas da Airbus até à data. O construtor europeu tem em operação 1 700 aparelhos em mais de 70 companhias da região, a que acrescem encomendas para mais 1 100 aviões.