No ano passado, os autocarros a diesel perderam dez pontos percentuais da quota do mercado europeu, de acordo com a ACEA. Mas ainda valeram 72,9% das vendas.
Em 2020, as matrículas de autocarros a diesel foram as únicas a cair na União Europeia, e logo 27,1%, para 20 458 unidades, refere a associação europeia dos construtores automóveis.
Todos os principais mercados registaram perdas substanciais, com Espanha à frente, a cair 46% em termos homólogos, seguida de Itália (-27%), França (-22%) e Alemanha (-16%).
Ao invés, os autocarros eléctricos cresceram 18,4% em vendas, para um total de 1 714 pesados de passageiros, e com isso garantiram uma quota de mercado de 6,1%. Holanda (446 matrículas), Alemanha (388) e Polónia (200) concentraram o grosso das matrículas.
A crescer, e muito, estiveram também os autocarros híbridos, com 2 662 matrículas (mais 36% em termos homólogos) e uma quota de mercado de 9,5%. Perto de metade do total foi registada na Alemanha, com 1 243 registos.
Autocarros a gás natural, GPL e outras energias alternativas contaram-se 3 206 no ano passado. Foram mais 24,3% do que em 2019, o que lhes deu uma quota de mercado de 11.4%.
Em Portugal, e sempre de acordo com os dados da ACEA, no ano passado matricularam-se dez autocarros eléctricos (17 no ano anterior), 102 a energias alternativas (206) e nenhum híbrido (dez).