Há cinco candidatos a fornecer os veículos (e respectivos sistemas de abastecimento) do Metrobus (BRT) do Porto, num negócio avaliado pela Metro do Porto em 23,5 milhões de euro0s.
A informação foi avançada à “Lusa” por uma fonte oficial da Metro do Porto. Em causa está o fornecimento de 12 autocarros a hidrogénio e das estações de produção, armazenamento e abastecimento de combustível aos veículos do Metrobus.
Os 12 autocarros assegurarão o serviço do Metrobus do Porto, que a partir de Junho do próximo ano ligará a Casa da Música (na zona da Boavista) à Praça do Império (na zona da Foz) e à Anémona (na fronteira entre o Porto e Matosinhos), circulando em via dedicada na Avenida da Boavista e em convivência com os automóveis na Avenida Marechal Gomes da Costa.
De acordo com documentos consultados pela “Lusa”, os veículos deverão uma lotação mínima de 130 passageiros (dos quais 35 sentados) e uma autonomia de 350 km a hidrogénio e 50 km em modo eléctrico. A sua vida vida comercial útil deverá ser de, no mínimo, 16 anos.
Para o abastecimento dos veículos, prevê-se o “projecto, fornecimento e colocação em serviço” da “estação de produção, armazenamento e abastecimento de hidrogénio verde para abastecimento dos veículos BRT […] e venda a terceiros”, na estação de recolha da STCP da Areosa. Além disso, prevêem-se “instalações de produção fotovoltaica de energia eléctrica de fonte renovável para o processo de produção de hidrogénio verde”, nas recolhas da STCP da Areosa, Francos e Via Norte.
E entre a Anémona e a Av. da República em Matosinhos? As pessoas optam por transportes públicos quando os percursos têm pouco transbordos ou se os têm que sejam fáceis. Aqui terão de andar quase 1 km. Metro do Porto e Câmara de Matosinhos devem trabalhar em conjunto para encontrar uma solução.