A estratégia logística das companhias para os próximos cinco anos passa pela automatização e pelo aumento do número de trabalhadores que utilizam dispositivos tecnológicos, de acordo com a tecnológica Zebra.
No estudo “2024 Warehousing Vision”, a Zebra indica que 71% dos responsáveis pelas companhias planeiam a automatização parcial dos seus armazéns ou disponibilizar gadgets tecnológicos aos seus funcionários. Três em cada quatro companhias vêem ainda a intervenção humana como sendo necessária para alcançar um equilíbrio operacional, embora 24% já considerem o uso de robôs para gestão de inventário de entrada, 22% para embalamento e 20% para a movimentação de mercadorias.
A questão da substituição de seres humanos por robôs e consequente impacto no emprego é, com efeito, um receio real. Desde a Zebra indicam, porém, que a automatização melhorará o desempenho dos trabalhadores sem a necessidade de substituí-los, mas admitem, ainda assim, que para apresentar esses avanços também é necessário redesenhar as estratégias de logística.
O estudo conclui que 87% dos empresários inquiridos planeiam a expansão dos seus armazéns, embora o seu maior desafio esteja nas novas tecnologias, o que lhes permitirá ter maior visibilidade dos seus activos.
Além disso, à medida que os armazéns aumentam de dimensão, o volume de unidades em stock também crescerá, assim como a velocidade a que os itens devem ser movimentados. De resto, de acordo com a Zebra, o aumento na velocidade das entregas é um dos principais factores que levou as empresas a iniciarem novos planos de crescimento.