A Azul e a Trip vão fusionar-se e dar origem à terceira companhia aérea brasileira, com uma quota de mercado de 14,2%.
O acordo agora anunciado prevê a criação de uma holding, a Azul Trip, SA, para onde serão transferidas as acções das duas companhias. A Azul deterá dois terços do capital e a Trip o restante terço.
As duas companhias continuarão a operar independentemente até que a fusão seja autorizada. Nessa altura, as duas empresas serão substituídas pela sociedade holding (que deixará de o ser), prevendo-se também a extinção de uma das marcas (não se sabe ainda qual), numa lógica de economia de custos.
Juntas, a Azul e a Trip deverão realizar este ano um volume de negócios de mais de quatro mil milhões de reais. A sua frota combinada é composta por 112 aparelhos (62 jactos Embraer e 50 turboélices ATR).
A Azul tem operações nacionais e regionais no Brasil, enquanto a Trip serve essencialmente aeroportos menores. A ideia é integrar os dois networks e alimentá-los mutuamente com passageiros de ambas as companhias.
O mercado brasileiro de aviação comercial é liderado pela TAM (que está em processo adiantado de fusão com a chilena Lan), seguida da Gol.