A suspensão da produção do B737 MAX está, também, a afectar o negócio da carga aérea, em particular as companhias especializadas na conversão de aeronaves.
É que o modelo Boeing anterior ao B737 MAX, o 737 NG (Next Generation) deverá ser mantido ao serviço pelas companhias aéreas enquanto se aguarda a sua substituição pelo 737 MAX. E assim, as conversões de aviões de passageiros em cargueiros sofrem com a falta de “matéria prima”.
Os analistas prevêem que o impacto nas reservas de aviões de passageiros que provavelmente serão transformados em cargueiros dure pelo menos dois anos.
A Boeing interrompeu a produção do 737 MAX em Dezembro do ano passado e, a 21 de Janeiro, anunciou que “o fim da imobilização do 737 MAX começará em meados de 2020”. No entanto, o banco de investimento norte-americano Jefferies aponta que a produção da aeronave só deverá “ser retomada no último trimestre de 2020”.