A ViaPorto, do Grupo Barraqueiro, vai operar e manter o sistema do Metro do Porto até 31 de Março de 2027, o prazo máximo contratualmente possível.
Depois de uma primeira prorrogação por apenas três meses, decidida em Março último e que hoje termina, e não se sabendo quando haverá haverá um “novo” operador para o Metro do Porto, o Governo decidiu agora prolongar o actual contrato até ao limite dos dois anos de prorrogação previstos no contrato de subconcessão.
O prazo inicial do contrato de subconcessão terminou a 31 de Março último. Mas o concurso para a nova subconcessão ainda não foi sequer lançado. E a actual administração da Metro do Porto já terminou o mandato.
Com a prorrogação do contrato com a ViaPorto por mais 21 meses ganha-se tempo para escolher o novo responsável pela operação e manutenção do sistema do Metro do Porto, que está em fase de expansão.
No entretanto, o montante máximo a dispender relativo ao actual contrato aumentará para a casa dos 435 milhões de euros: 72 milhões de euros relativos ao ano corrente, 80 milhões em 2026 e 23 milhões em 2027.
A portaria de hoje autoriza a Metro do Porto a realizar a despesa, referindo que a empresa terá de suportar com receitas próprias 62 milhões de euros de 2025 e a totalidade dos custos de 2026 e 2027.
