Pela terceira vez, Governo e Grupo Barraqueiro acertaram o prolongamento da operação do Metro do Porto por mais três meses, enquanto não de desata a concessão ao consórcio TMB/Moventis.
O acordo, que terá dado entrada no Tribunal de Contas no início da semana, avança o “JdN”, mantém as condições contratuais que têm vigorado desde o início do ano. Ou seja, a Viaporto, empresa do Grupo Barraqueiro, receberá 9,5 milhões de euros pela operação do sistema por mais três meses. Um valor igual ao previsto no concurso para a concessão, a que a Barraqueiro não acorreu, e que é inferior ao que recebia na vigência do contrato inicial.
As sucessivas prorrogações do contrato com o Grupo Barraqueiro justificaram-se, primeiro, pelo atraso no procedimento do concurso internacional para a nova concessão e, agora, pela indefinição do consórcio catalão TMB/Moventis relativamente à concessão da STCP e pelas dúvidas do Tribunal de Contas sobre o contrato (entretanto retirado pela Metro do Porto).
No relativo à TMB/Moventis, as dúvidas serão dissipadas nos próximos dias, ainda nesta primeira quinzena, porque o consórcio terá de pagar a caução, sob pena de ser afastado do processo.
Certo é que a operação do Metro do Porto estará garantida até ao final de Outubro, na prática, até às próximas eleições legislativas.