As baterias eléctricas dos novos ferries da Transtejo serão pagas com recurso a crédito e pelo Fundo Ambiental. O investimento mantém-se nos 16 milhões de euros.
Já foi publicada em Diário da República a portaria que actualiza a repartição dos encargos plurianuais relativos à aqusição das baterias para os dez ferries eléctricos da Transtejo. Prevê-se agora um dispêndio de 6,95 milhões de euros ainda este ano, e dos restantes 10,05 milhões de euros em 2024.
O reescalonamento decorre do atraso na compra das baterias, motivado pela recusa do Tribunal de Contas em conceder o visto ao ajuste directo para a compra das baterias.
Um concurso para o fornecimento das baterias está prometido para muito em breve, não sendo seguro que ainda se vá a tempo de equipar com as baterias os ferries que deverão ser entregues até ao final, do ano.
A novidade da portaria agora publicada resulta, antes, da alteração das fontes de investimento do financiamento, Se até aqui os 16 milhões de euros seriam suportados “por receitas próprias a inscrever no orçamento da Transtejo” e pelo POSEUR (6,8 milhões de euros), agora prevê-se que o Fundo Ambiental substitua o POSEUR e que os restantes 9,2 milhões de euros sejam “de verbas provenientes de financiamento a contratar”.
Ainda assim, e resolvida que esteja a questão da compra das baterias, faltará ainda garantir a sua manutenção por um período de dez anos.
Inicialmente, esse encargo estava incluído no processo de fornecimento das baterias, por um valor global de dez milhões de euros. Mas entretanto, o aumento dos custos levou a aumentar o valor do investimento, de dez para 16 milhões de euros (+IVA), retirando-lhe a componente da manutenção.
Os dez novos ferries da Transtejo foram contratados por 52,4 milhões de euros, as estações de carregamento por 14,4 milhões, e agora espera-se que as baterias eléctricas custem 16 milhões.
Antiga presidente da transtejo / soflusa era protegida por PNS e pelo Galambão, que vergonha na presidencia do porto de Lisboa fez 0000 !