A BestFly, de origem angolana, prevê ligar Cabo Verde à África Ocidental e a Portugal, no caso em parceria com a SATA, anunciou na recepção do primeiro Embraer E-190..

Cncretamente, o plano para a operação do Verão de 2022 prevê, a partir de Cabo Verde, ligações Praia – Luanda, Praia – Ponta Delgada, Praia – Dacar, Praia – Lisboa, Praia – Lagos, Praia – Bissau, Dacar – Bissau, Luanda – Acra e Sal – Lisboa.
Esta operação envolverá parcerias com a estatal Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) e a açoriana SATA, precisou Nuno Pereira.
“Até ao final do ano temos no nosso plano de negócios o projecto de incrementar a nossa frota com mais um E-190 e com duas aeronaves Twin Otter, com menor capacidade, de 19 lugares, para poder fazer esse complemento à necessidade que existe de fazer evacuações médicas, de auxílios pontuais em ilhas”, afirmou igualmente Alcinda Pereira, directora executiva do grupo angolano.
A BestFly opera os voos domésticos em Cabo Verde com dois ATR 72-600 próprios – através do operador aéreo nacional TICV -, tendo realizado no primeiro ano (de 17 de Maio de 2021 a 17 de Maio de 2022) mais de 3 400 voos entre as ilhas cabo-verdianas e transportado mais de 170 mil passageiros, com uma taxa de ocupação média de quase 71%.
O grupo BestFly iniciou a actividade em Cabo Verde, nos voos domésticos, em 17 de Maio do ano passado, com uma concessão emergencial de seis meses, após a saída da espanhola Binter, e em Julho comprou a TICV, operador aéreo certificado pela AAC (controlada até então pela Binter).
“A Bestfly não precisou de qualquer subsídio do Estado de Cabo Verde. E isso é muito importante”, sublinhou Nuno Pereira.
O Estado de Cabo Verde detém 30% da operadora aérea TICV, estando os restantes 70% nas mãos da BestFly.